recordação
de nós a observar
ritos a se completar
e textos a serem lidos
e o duro martírio,
as louças, as roupas,
a infinitude do amar,
os carros o inglês
e a pompa da distãncia
que não existe
nem sequer num ressequido,
o aparelho dos dentes
e a flor imanente
e a flor a desabrochar,
e a flor da rua
a nascer tesa no asfalto
e a flor em mim
e a flor em ti a existir,
recordar o incerto
à beira do incólume.
recordar que outros virão
e outras também.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário