se quiseres tu - num
dia quente no mediterrâneo,
ao léu das palmas,
de branco -
matar-me de amor,
que o faça ao céu
de casablanca.
bem no compasso,
faço o meu passo -
a paisagem imaginada
acalma os sentidos
dos erros que cometo -
samba selvagem,
na paisagem de casablanca.
trago não traço,
amanso o passo,
faço não caço,
amo o amor -
me caso com o sol
de casablanca -
fico manso de dor,
no dia de paz
de casablanca.
para Waly Salomão.
domingo, 26 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
"Paisagem I ou O frio que me fere"
o que vejo agora,
confunde sensações aos estímulos:
obedece a uma harmonia cubista
de um labirinto irreal,
o qual,
alvo como um cume de neve,
dissolve feito sal
sobre pedras
dum mar inacabado
e breve.
... o que diviso:
um barco
de tamanho indiscriminado
- mimetizado em meio à bruma -
navegando ao mar de cinzas
a esmo de si mesmo.
...num átimo de tempo,
o barco está ao mar,
mas o que se percebe,
nada mais é que:
um borrão branco.
... o fenômeno do barco,
demora para construir-se pleno.
pois o barco sou eu,
e eu me demoro na minha indecisão,
de navegar por ali, por aqui,
de navegar ou não.
confunde sensações aos estímulos:
obedece a uma harmonia cubista
de um labirinto irreal,
o qual,
alvo como um cume de neve,
dissolve feito sal
sobre pedras
dum mar inacabado
e breve.
... o que diviso:
um barco
de tamanho indiscriminado
- mimetizado em meio à bruma -
navegando ao mar de cinzas
a esmo de si mesmo.
...num átimo de tempo,
o barco está ao mar,
mas o que se percebe,
nada mais é que:
um borrão branco.
... o fenômeno do barco,
demora para construir-se pleno.
pois o barco sou eu,
e eu me demoro na minha indecisão,
de navegar por ali, por aqui,
de navegar ou não.
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