nós - remanescências
apedrejados com sinais,
(todos estes meros lembretes daquilo que éramos)
tentamos teimosamente
refocilar nas remanescências
do violento cadafalso -
pois...
assim nos completamos (plenitude tardia)
e assim retemos aquilo que nos é dado para,
antes de mais nada,
falhar e relatar o que foi evolado em razão
de nossos dolorosos temperamentos.
tu - cores vibrantes
tez melancólica,
beleza atenta,
que lê com adentrada atenção,
números infinitesimais, de ordem transcendental,
afim de decodificar o segredo meu, sangrado,
e também teu, onisciente
para que então pudéssemos nos tanger em nossos universos cúbicos, dolorosos-
(explosão).
eu - água que é viva
inquebrantável interrogação,
que pulsa fluidez e penetra abissalmente em ti -
até me perco em mim e em ti -
e dentro de ti me encontro todo gélido, morto em cerne de água,
que é profusão pseudosináptica,
eternamente parassimpática,
à tua imensa escuridão: (...)
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
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