... é que por não saber te enfrentar,
consisto na fealdade do amadorismo.
e é também por não saber escrever,
sequer conhecer,
o que está além de tudo isso.
... é por gostar demais do que há de menos,
que te sugo por inteiro, vampiresco,
e te lambo os beiços.
... mas no entanto eu te insisto,
e desminto aquilo jamais dito
na doce profundeza da beleza
de não saber o que se diz,
ou o que se vai dizer.
... eu não sei dizer o que vou dizer,
tu também não o sabes, perceba bem,
sequer precisas:
o silêncio te absorve como irmão e te cobre de mim à sua visão mais bela de ti.
... sequer isto eu sei, como saberia
aquilo que se esconde na beirada do mundo?
há um mundo a te olhar, um mundo que não é meu mas é de todos.
queria eu amadorismo de flores a te crescer.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
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