o corpo, esta noite,
é o do teu vazio torpor:
acariciado, maltratado
como se fosse o último de todos.
corpo cansado,
este deixa-se ao deleite
e à volúpia das curvas constantes
da perna e do seio da noite.
e o corpo desta noite,
permanece espreitado, mansamente
retardado, envenenado,
vazio e enluteado,
acariciado, impermanente,
guardado por mim.
no corpo da noite,
todo sem órgãos,
caminhava sem sonhos,
hoje caminho sem pés.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
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