quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Paisagem Imaginaria IV ou Luto iluminado"

____ cedo, amor
o que vejo é um nada:

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e tu, que eras pomba,
arrebentando o meu peito?

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esperei tanto pelo tempo,
engendrado na cruel batida do cigarro,
em que me estreitariam
a capacidade do olhar-te
enquanto carne:

____ e quando pude ver-te fora dela,
resolvi me despedir,
pois tu me nasceste
tão devagar, tão rude
pelo peito
que o deixou aberto,
semi claro.

sinto muito, tua exposição...

não posso lidá-la.

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o que restou do meu peito é

...

a paisagem desolada do seu murmúrio.,
fragmentada, doída, lacunar.

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